Alguns Trechos de alguns bairros como Menino Deus, Cidade Baixa e Centro Histórico, que estavam submersos, voltaram a ficar secos, . Tempestades no RS já deixaram 149 mortos e afetaram mais de 2,1 milhões de pessoas.
Cheias do Guaíba trazem sofrimento aos moradores de Porto Alegre: Após as Baixa das Aguas
1. A fúria do Guaíba deixou um rastro de destruição em Porto Alegre. Casas e comércios foram tragados pela água, que subiu a níveis nunca antes vistos desde 1941.
2. Agora, os moradores amargam as consequências da enchente. Animais mortos, esgoto e um mau cheiro insuportável tomam conta das ruas dos bairros Menino Deus, Cidade Baixa e Centro Histórico.
3. A água recuou, mas a dor e a dificuldade permanecem. A vida cotidiana se tornou um desafio para quem perdeu tudo com a enchente.
4. A busca por soluções é urgente. As autoridades precisam agir para amenizar o sofrimento da população e evitar que tragédias como essa se repitam.
5. A comunidade se une em solidariedade para ajudar os mais afetados. Doações e trabalho voluntário são essenciais para reconstruir a vida daqueles que perderam tanto.
Casas de bombas reativadas trazem alívio parcial para Porto Alegre: Com as Baixa das Águas
1. O Dmae informa que 19 das 23 casas de bombas do sistema anticheias precisaram ser desligadas durante a enchente, devido à inundação ou risco de choque elétrico.
2. Após a retração das águas, 9 bombas foram reativadas, trazendo alívio parcial para as áreas afetadas.
3. As ruas que antes estavam submersas começam a secar, mas ainda há muito trabalho pela frente para recuperar os danos causados pela enchente.
4. O Dmae segue trabalhando para restabelecer o funcionamento de todas as casas de bombas o mais rápido possível.
5. A população é orientada a evitar áreas alagadas e seguir as instruções das autoridades.
Uma Cidadã do bairro Menino Deus, que é assistente de câmbio Katia Toledo mora no bairro . Ela afirma que teve alagamentos no condomínio em que mora nos últimos dois anos. Agora, ela lida com a limpeza do imóvel e convive com animais mortos e a água do esgoto.
“A gente teve que lavar todo o corredor do prédio com água sanitária, com detergente, com água. Porque ficou mesmo água podre, tinha até minhoca. Tinha uns vermes, uns bichos muito ruins, muito feios, no meio do prédio, e apareceu muito rato. A gente está vendo rato dentro dos apartamentos térreos, que foram inundados”, diz Katia Toledo
Muro da Mauá cedendo: Centro Histórico de Porto Alegre enfrenta dupla ameaça
1. No Centro Histórico, a água não se limitou às ruas. Ela transbordou o histórico Muro da Mauá, deixando os moradores em alerta.
2. Nathália Sachett de Lima, auxiliar administrativa, é uma das que resistiram à evacuação. O medo da contaminação dos filhos e do cachorro a fez permanecer em casa.
3. A água não se contentou em invadir as ruas. Ela também se infiltrou nas casas, trazendo consigo mais problemas. Nathália relata que a água não está cristalina, gerando preocupação com a saúde da família.
4. A situação no Centro Histórico é crítica. A população enfrenta o duplo risco de inundações e contaminação da água.
5. As autoridades precisam agir com rapidez para conter a água e garantir a segurança dos moradores. A saúde pública também deve ser priorizada, com medidas para evitar a proliferação de doenças.
“São peixes mortos que estão aparecendo, outros animais, rato, e o cheiro dessa água. Isso é algo que jamais pensei que veria e que sentiria tão perto da minha casa. Jamais pensei que eu, morando em Porto Alegre, fosse ser uma refugiada climática”, afirma.
Medidas Providenciadas em Porto Alegre
No total, foram coletadas 365 toneladas de resíduos, lodo e entulho até sexta-feira (10) nas vias da cidade, de acordo com informações do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).
O diretor-geral do departamento, Carlos Hundertmarker, descreveu essa situação como “o maior desafio já enfrentado” pelo órgão e informou que foi elaborado um plano de limpeza ao longo desta semana para avaliar os danos causados pela água.
“É uma tarefa para a qual ainda não conseguimos estimar a quantidade de toneladas de resíduos que serão removidas”, acrescentou.
Boletim Informativo Recente
Os fortes temporais e enchentes que assolam o Rio Grande do Sul já causaram 149 vítimas, de acordo com o último relatório da Defesa Civil. Além disso, há 108 pessoas desaparecidas e 806 feridas.
Segundo informações da Defesa Civil, 614,7 mil indivíduos estão desabrigados – 76,5 mil estão em abrigos e 538,1 mil encontram-se desalojados, hospedados na casa de amigos e parentes.
Dos 497 municípios do estado, 452 foram afetados por transtornos relacionados aos temporais, impactando mais de 2,1 milhões de pessoas.